Fobias

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FOBIAS: PORQUE TEMOS O MEDO EXTREMO DE ALGUMAS COISAS E COMO TRATAR

Todo o ser humano possui medo de algo em sua vida, e o medo é algo natural, sendo muitas vezes um mecanismo de defesa primário para determinadas situações desagradáveis ou desconhecidas.

Medo de altura, de insetos, de fogo, todos esses temores são comuns a muitas pessoas e se forem em pequena intensidade não representam nenhuma desordem de natureza psicológica.

Contudo, algumas pessoas possuem um medo muito acima do comum para situações que não representam uma ameaça real e significativa. Quando o medo tem uma proporção muito maior do que a realidade, causando consequências para a vida e a saúde da pessoa, chamamos isso de fobia.

A palavra fobia tem, em uma de suas derivações do nome, o significado de “terror”. É um medo extremo e incontrolável que afeta negativamente toda a vida da pessoa que possui uma fobia.

Um exemplo de fobia muito comum é a claustrofobia, ou seja, o pânico de se ficar em ambientes fechados. Nesses casos a pessoa muitas vezes não consegue nem ficar em um cômodo com a porta fechada ou sequer entrar em um elevador, o que pode comprometer muito sua vida profissional e pessoal.

 MAS PORQUE TEMOS FOBIAS, MEDOS EXTREMOS, DE ALGUMAS COISAS?

As causas que desencadeiam uma fobia, ou seja, um medo extremo, desproporcional e irracional de alguma coisa específica, são diversas e variam de acordo com o contexto social e cultural de cada indivíduo em particular.

Porém, é de conhecimento científico que as fobias estão diretamente relacionadas aos traumas vividos por uma pessoa em situações passadas que em sua maioria ocorrem na infância.

Uma criança, por exemplo, que teve uma experiência desagradável em um circo e sentiu pavor de um palhaço tem uma grande chance de desenvolver Coulrofobia que é o medo irracional e exagerado da figura de um palhaço.

Esta criança, por consequência, se não passar por um processo de terapia adequado se tornará um adulto com fobia de palhaços e isso poderá comprometer vários aspectos de sua vida em determinadas situações.

Isso ocorre porque muitas vezes as pessoas, devido ao desconhecimento sobre o assunto, tratam as fobias como “frescuras” e “bobagens” o que gera constrangimento para a pessoa fóbica e pode agravar seu quadro de ansiedade.

As fobias, portanto, são consideradas como um processo mental inconsciente, a pessoa não tem domínio sobre o que está sentindo, e são desenvolvidas por experiências traumáticas passadas.

O processo de pânico exagerado gera muitos problemas emocionais e comportamentais para o indivíduo. No geral, a pessoa em um quadro fóbico desencadeia comportamentos negativos como:

•      Aversão exagerada a uma coisa ou situação;

•      Repúdio irracional a uma coisa ou situação;

•      Terror incontrolável;

•      Medo extremo e incompatível a situação real;

•      Ódio irracional e incontrolável;

•      Pavor de uma coisa ou situação;

•      Abominação a uma coisa ou situação;

•      Temor inconsciente de que a coisa ou situação da qual se tem fobia aconteça;

•      Sintomas físicos de ansiedade como taquicardias, dificuldade na respiração, transpiração em excesso, tremores e em casos graves desmaios.

Todos esses sintomas acontecem de forma repentina e incontrolável quando a pessoa é exposta ao seu medo, e com o decorrer do tempo, se a fobia não for tratada, os quadros sintomáticos tendem a se agravar.

É percebido que todo o processo de terapia se for feito de forma adequada e por um profissional habilitado e competente, pode reverter o quadro de fobia sem a utilização de medicamentos psicoativos.

Por isso, atualmente a melhor forma de tratamento é a hipnoterapia.

Sabe-se que um quadro fóbico pode comprometer todos os âmbitos da vida de uma pessoa, prejudicando sua qualidade de vida em sociedade.

A mente humana possui diversos mistérios que ainda não compreendemos totalmente, a própria consciência é um deles. 

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